terça-feira, 25 de novembro de 2008

Uma Pintura dos Tempos Modernos

Uma tela dos grandes desbravadores dos mares de nossos tempos.

Os piratas somalis, homens que serão lembrados como heróis por seu povo, até que um filme em hollywood coloque algum modelo como um clandestino em um navio sequestrado, ele terá como opção morrer ou resgatar o seu amor que faz parte da tripulação sequestrada pelos selvagens e pobres famintos com religião e cores diferentes dos americanos.





Um quadro dos artistas somalis pintado por Reuters.

Guantánamo

É absolutamente surreal a discussão sobre os direitos humanos dos supostos terroristas presos em Guantánamo. Primeiro não me interessa se são ou não terroristas, segundo não me interessa o fato da prisão ser fora dos EUA, fora do sistema judiciário americano. É ter um pensamento muito pequeno considerar a prisão como sendo ofensiva a democracia mundial. Guantánamo esta localizada em Cuba, só de escrever Cuba o Google pode cancelar meu blog a qualquer momento. Cuba sofre um embargo ecônomico americano a quatro décadas, três das quatro décadas são sem nenhum motivo aparente pois considerar Cuba uma ameaça a maior potência do mundo é uma piada bem forçada. Maus tratos aos prisioneiros dirão os que lêem jornais ou assistem o William Bonner falar e falar por 40 minutos o que mandam ele falar, sério, tortura em prisões é algo de praxe em prisões do mundo inteiro, você sabe qual são os efeitos diretos de um embargo econômico em uma nação? Prostitutas fazem programas por um sapato, por pasta de dente, por camisas, a população não tem emprego pois não há movimentação economica. Países não podem negociar com Cuba, não há muitos vôos, não há entrada de capital estrangeiro, não há investimento em tecnologias e tudo isso porque Cuba é uma ameaça aos EUA. Que ameaça? Como pode o senil do Fidel Castro, agora o Google vai me bloquear na certa, ir contra o capitalismo? Jamais ele poderia se levantar da cadeira de balanço e ameaçar o sistema que prevaleceu no mundo, vide a China, virou a casaca em um instante, chinês não é burrro e garanto que os cubanos não são também. Não argumento que torturar é necessário, isso seria distorção do meu pensamento, mas constato um fato, e é fato que torturamos também assim como os americanos, como os chineses, como os traficantes, como os milicianos, como os governantes nordestinos, como tribos africanas, indios, é uma prática humana em consequência ao poder. Todos abusamos do poder quando o temos, um porteiro que demora a abrir a porta, um policial que demora a responder um chamado, um médico que decide não atender, nós humanos somos assim, com ou sem culpa adoramos torturar porque é eficaz, essa é a verdade momentânea da questão. Reclamar de maus tratos feitos a cerca de 400 detentos enquanto um país inteiro sofre a décadas é como apontar para Itaipu e reparar somente que sua cor é cinza, é difícil para mente condicionada, pela televisão e fontes de informação geridas por empresas, se libertar das modas, e a moda inclui tudo. Moda não é só aquele grupo de pessoas que desfila em uma faixa de dez metros com roupas novas e volta, existe também o objeto de pena da moda, existe a ação humanitária da moda, existe o conflito da moda, existe o conflito do individuo da moda, existe sexo da moda, existe o remédio da moda, existe a droga da moda, existe o tratamento da moda...

domingo, 23 de novembro de 2008

SCHOPENHAUER

"O que se apresenta de costume como dever em relação a nós próprios é,
antes de tudo,
um arrazoamento contra o suícidio,
fortemente preso a preconceitos
e extraído
de razões
as mais superficiais.

Só ao homem que não é,
tal como o animal,
limitado
ao presente
e deixado apenas
à mercê do sofrimento corporal,
mas a um sofrimento incomparavelmente maior,
o espiritual,
tomado de empréstimo
ao futuro e ao passado,
a Natureza concedeu,
como compensação,
a prerrogativa de poder pôr um termo à sua vida quando lhe aprouver,
mesmo antes que ela lhe estabeleça um alvo
e,
portanto,

a prerrogativa de viver não como um animal

enquanto possa,

mas também

só enquanto queira."

terça-feira, 18 de novembro de 2008

22hrs

Joaquim era filho de uma índia, chamada Marta. Estava com sede quando decidiu pegar sua faca suja de sangue, não era seu e não era de sua ex-amada e agora odiada pretendente a qualquer porcaria de companherismo. Irritado se levantou do sofá antes que Marta acordasse, sabia que ela ia ficar puta com a sujeira espalhada pelo tapete. Joaquim estava a quatro idas ao banheiro de terminar a garrafa de whiskey, Jack era sua verdadeira paixão. Decidiu não se livrar do corpo, mas sim apoiar os pés em cima de seu dorso para uma última utilidade imediata do contato. Sentiu a temperatura baixar enquanto sua cabeça esquentava, levantou e ligou para um amigo, que sabendo como Joaquim estava decidiu se juntar a ele, inveja pura. O amigo entrou em silêncio enquanto Marta roncava, riu segurando seu copo vazio. Joaquim completou o copo do amigo em troca de cumplicidade. O amigo também decidiu apoiar os pés. Tirou os sapatos sem perguntar, não perguntava mais nada na vida fazia anos. Os pêlos longos eram gostosos de entrelaçar entre os dedões do pé esquerdo. Não era mais o mesmo mas ainda havia alguma graça no ar. Parecia que haviam voltado aos tempos da escola onde corriam pela rua a procura de alguma coisa para quebrar. Só nos livros crianças procuram alguma coisa com curiosidade apenas. Não conversavam quando Marta acordou. Caminhou até a cozinha notando que o chão estava diferente, parecia que a sujeira era menos amiga naquela hora, enquanto se acostumava com as formas novas do antigo apartamento decidiu não gritar ainda pois estava sem um copo na mão. Onde estava a porra do copo? Gritar sem um copo na mão é coisa que só os desesperados fazem. Marta não era desesperada, muitos anos se passaram desde que só vivia. Caminhou até a sala e percebeu que Max não respirava, sentou-se ao lado do amigo que a aliciava quando Joaquim não estava e perguntou - Fui eu?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Hoje

Destruído escrevo mais um dia. Hoje é segunda e como outra qualquer eu só quero que chegue terça ou o próximo nome. Preciso descansar mas o tempo passa devagar e devagar chega o sono e eu sem paciência de esperar levanto antes dele se sentar. Jogo de rima é mediocre. Chato pra caralho essa posição de esperar pelo sono. Se desse eu dormiria em um shot de whiskey. Choveu hoje e a cidade raspou toda sua craca, eu tava na rua no momento, em que uma cachoeira nasceu em pleno jardim botânico, foi lindo ver as mulheres desesperadas sem saber engatar a primeira do 1.0 diante de uma ladeira do tamanho de escorrega de crianças. Olhar tudo borrado pela água que desce pelo vidro do carro enquanto o limpador está desligado chega a ser poético enquanto não me critico de piegas, viadinho e pretendente a artista. Um lado meu fica satisfeito com minha destruição mental do meu eu enquanto outro se encarrega com a parte mais prática da coisa, este é quem assume a partir do pôr do sol. Não sei mais definir direito o que chamam de culpa, parece que culpa é o que eu chamo de batalha mental. Não sou batizado então não me interesso entrar no assunto da culpa católica, esta eu chamo de culpa dos anúncios, das revistas com páginas impressas em material de fotografia e filmes em geral. Filmes em geral me deixam de saco cheio total, outro dia assisti "Z" do Costa Gravas e gostei muito, depois entrei no site da Z communications e parti para escrever qualquer asneira contra o chamado sistema. Acho melhor batizarmos o "sistema" de algum outro nome, algo como "nós" me parece mais pessoal e mais real. No geral continuo teclando como se alguém fosse ler o que está escrito assim como quem lê poesia em algum bar acredita, a partir da segunda estrofe, que estão prestando atenção, logo que chega ao final além de tomar conhecimento de todas as possíveis mudanças que passaram desapercebidas e que agora se tornaram óbvias, para o autor e para os que ali não estão pensando nos seus próprios escritos, ele sente o ar de sua mediocridade e sorri aguardando um olhar caridoso de atenção. Estou de mal humor mas com esperança, vou para um bar. Um bar sempre deixa satisfeito meu lado prático da vida, minha constante caminhada para o fim. Seja ele da maneira que vier, eu sempre ando em sua direção, alguns dias corro, outros engatinho, mas o movimento é constante.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Feito Sem Medida

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'''''''''''''Foto de alguma coisa simbólica"'''''''''''

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"O Quadro De Minha Vida"


Um dia
pintarei
o quadro
de minha
vida
e
ao pegar
o pincel
segurarei
meu
pau.

Com
minha
divina
tinta

o mundo sujarei.

--------------------------ESPAÇO PARA PENSAR-------------------------

Ontem andei e amei
o que ontem encontrei
sem saber do outro,
que estava a meu lado
somente a escutar
sobre minhas
andanças
por esta
dança
chamada vida.

-------------------ASSISTA TV DESLIGADA---------------

Receita Para Apertar uma Bunda

1 mão
1 cotovelo
1 ombro
1 uma bunda alheia
1 um lugar
1 um olhar
2 pessoas

Vestimentas a gosto
Adicione algum elemento que cause distração
na pessoa alheia,
a menos que esta seja domesticada.
Sal em caso de pós praia,
açúcar em caso de casa
e farinha em caso de aniversário.

&&&&&&&&&& OLHE SEMPRE ONDE GOZA !!!!!!!!!!!!!!!!!

Um gavião grita?
Canta?
Pergunta?
ou só fez um barulho insuportável para produzir uma imagem muito antiga da televisão reciclada pela minha imaginação adicionada pela equação sem nexo deste argumento?
Pode-se afirmar em objetivo na natureza?
Animal é um amigo meu.
Vaca não mora no pasto
mora no meu coração.
Sabiá vale mais do que canário?
Marido vale mais do que Husband?
Amor vale mais do que Paz?
Alto vale mais do que Baixo?
A primeira palavra por ser a primeira vale mais do que a segunda só porque esta está atrás?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Importante Para Toda Sua Vida

bbababllaalalablabbla

Toda criança
Blablabllablbablablbalblablabla
bablaabl
BBLLLLLMMMMM


No meio da vida
Jajajajajajajajajaj
jejejeje
jii.

MAS

NANANANANNANAN
nonooonnon

mummuummummmmm
Um dia te perguntarão
UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU?
mas nunca
aaaaaaa
oooooooooo
iiiiii hih hi ih hi hi ihi i ihih ihi hh ihi

Deus talvez
got got got got got got got gog og go go gooo o

seja gay
MAMAMMAMAMAsssss.

Ontem
mimi im
yes yes yes no no no no
home.

Sempre
tutututututut
nononono
cucucu.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Esqueça a História, Atire Fatos

Esqueça tudo o que você aprendeu sobre a história do mundo após a segunda guerra mundial. É tudo mentira. O que vale a pena checar é o que os arquivos do pentágono americano dizem sobre a história. Noam Chomsky é a melhor pessoa a quem suas perguntas podem ter respostas sensatas. Não, ele não acredita em teoria da conspiração no 9/11, apesar de quase a totalidade da esquerda americana acreditar e apresentar provas maçiças. Noam não acredita por um motivo até simples, o ser humano não é capaz de guardar segredo por muito tempo. Voltando ao assunto interessante. Noam Chomsky sem dúvida é um dos maiores intelectuais vivos e seu ponto de vista sobre o capitalismo, sobre a globalização, especulação monetária, guerra do Iraque, 9/11,... são impressionantes pelo conteúdo de pesquisa realizado por ele e sua equipe do MIT, para os que gostam de uma instituição por trás de idéias tornando-as assim menos indigestas na sua cabecinha retrógrada. Amplas pesquisas em todo material divulgado pelo pentágono americano que solta a papelada toda quando esta atinge cerca de 25 anos após o ocorrido, e também por toda a mídia impressa e televisiva norte-americana. É impressionante o conteúdo manipulado pela mídia, seja ela impressa ou que pertença ao veículo que for, afinal de contas um jornal é ainda uma empresa e o que uma empresa precisa para sobreviver? Não é comida, mas é alimento: capital. Um fonte de notícias menos adulterada é o site ZNET, onde a Zmagazine é publicada online, ali é uma zona relativamente livre onde pensadores do mundo todo se reúnem para dar sua opinião sobre o cenário mundial, criticar sistemas e lutar contra a opressão imposta ao indivíduo através do isolamento. Não há mais possibilidade de nos reunirmos hoje, é preciso manter estes poucos locais restantes para o livre pensar. São uma espécie de igreja invertida, onde não há deus, não há teto e o pensamento é livre para disparar seu grito em direção as paredes que nos cercam.