"O que se apresenta de costume como dever em relação a nós próprios é,
antes de tudo,
um arrazoamento contra o suícidio,
fortemente preso a preconceitos
e extraído
de razões
as mais superficiais.
Só ao homem que não é,
tal como o animal,
limitado
ao presente
e deixado apenas
à mercê do sofrimento corporal,
mas a um sofrimento incomparavelmente maior,
o espiritual,
tomado de empréstimo
ao futuro e ao passado,
a Natureza concedeu,
como compensação,
a prerrogativa de poder pôr um termo à sua vida quando lhe aprouver,
mesmo antes que ela lhe estabeleça um alvo
e,
portanto,
a prerrogativa de viver não como um animal
enquanto possa,
mas também
só enquanto queira."
Um comentário:
muito bom!
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