quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Encontro


Hubble picture

sábado, 12 de dezembro de 2009

Começo

Paulo Bonifácio sentiu que naquele momento a vida era o que o levava, nunca mais voltaria a sentir o mesmo enquanto viveu. Não sabia quais seriam suas decisões amanhã mas sabia quais eram suas possibilidades, eram o que eram. A música lentamente começou a abaixar, silêncio. O que viria agora? Sax, Miles Davis, “Donna Lee”. O começo foi estranho para Paulo bonifácio mas ao se levantar para ver quem estava tocando percebeu que não era mais o mesmo, mas aquele que acompanhava o sax, era uma aventura descobrir para onde Miles o levava pelas mãos.

sábado, 21 de novembro de 2009

Charles Bukowski


Repórter - Ricardo Gama

MATERIAL IMPRÓPRIO

Assistam:

Ricardo-gama.blogspot.com

470 words - Moment

É um momento da vida em que me sinto compelido e estar aqui, a prestar atenção, não gostar do tempo passar. A hora agora parece um bem importante do qual não posso me desfazer com facilidade. Sou impelidoa me assegurar sobre o tempo com minha presença. Como? 24 horas de liberdade de forma? Liberdade de forma, ir aonde o motor do seu corpo levar.
Essa existência é possível somente se considerarmos a vida como uma totalidade de densidades temporais diferentes dentro da nossa mesma realidade perceptiva. Existem os anos, as horas, os séculos e assim por diante. Se considero existir a possibilidade de que reconheço e posso calcular tais acontecimentos é plausível afimar que posso viver amorficamente.
Se escolho um pedaço da vida para análise, se for macro estou sem forma, sou movimento. Caso escolha uma figura geométrica com tamanho e profundidade precisos, a possibilidade de eu ter uma forma neste momento me parece absoluta.

Adendo: A questão da existência é muito interessante, enquanto todas as possibilidades existem, várias coisas, ou coisalidades da coisa, são categoricamente constatadas como não existentes. Como posso afirmar que uma coisa não existe se a possibilidade dela existe?

Continuando o pensamento anterior a este parágrafo insólito.

Levaria até a morte? Sim. O pensamento não estaria lá para evitar a morte.
A faculdade de pensar me parece com a função única de evitar a morte por embaraço. Pois toda morte não pensada é embaraçada. Então a vida seria um evitar morrer enquanto me equilíbro ao caminhar por um emaranhado de fios, de material estranho, escorregadio e firme ao mesmo tempo, enquanto perder contato com o fio seria a morte, a morte é uma ação, que pode ser confundida por vida já que me transformo em energia, pensando na teoria física de que energia não se perde, ela se dissipa. O morrer, então, seria confundido com nascer e pareceria lógica, o suficiente, a conclusão de que vamos nascer várias vezes, pelo menos duas, quando nascemos e quando morremos. Como nascer é entendo como momento tal ao se constatar um agrupamento de energia, seja ele aonde ou como for. A palavra morte então passa a significar nada além de uma mudança de direção, a escolha ou a imposição de se rumar a outro fio. A imagem do fio pode parecer confusa mas ela na verdade é uma opção válida, pois por ser justamente um fio seria possível admitir também uma malha, e quanto mais intricada ela fosse mais seria como a realidade, com tamanha quantidade ela se tornaria com os mais diversos níveis de densidade. Dentro da realidade os fios nos são visíveis como escolhas, a ação seria a escolha. O pensamennto seria uma esolha também pois posso optar por ele.
A escolha então passa a ser nossa cada instante, dentro do que nos é apresentado ao nosso alcance, utilizamos o pensamento para escolhas fora do nosso alcance.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Nós

A verdade humana é tão ridícula
que
se tornou mais
sincero
procurar
em lugares exóticos,
idéias,
textos antigos,
partículas,
e o
resultado
é
uma bomba atômica
a mais
de
coisas inúteis.

Os que

a procuram

no

agora

pensam que são loucos,

estes
os mais humanos,

tem
dúvidas

exitenciais,

os idiotas

tem crises.

Gripe (tipo de animal a ser escolhido em edital)

Eu

- O copo de água por favor.

Ela me olhou. Silêncio.

Ela

- Não assim que você faz?

-------------------------

No calor da respiração ofegante, quente e esfria, seco e gotas, lago úmido na imaginação, como nas costas lisa de um belo sapo que sempre carrega um luar inventado, eu pude finalmente pensar em paz.
Sobre o que é estar presente.
Era um momento em que me ofendia,
sem motivos,
só provas.
Carícias, beijos e toques, continuaram.
Eu fiquei.

-------------------------

Um dia ela me olhou. Me lambeu.
Levantou
e foi embora.
A mesa pareceu falar alguma coisa, não entendi, então o sofá fez um movimento, eu estava surdo? A janela vibrou, me pareceu uma chamada brusca. Eu dei toda minha atenção a ela. Nada.
Como poderia? Eu estava atento.

A porta estava aberta mesmo que ninguém no mundo conseguisse passar por ela naquele momento.

Era selada pela memória.

---------------------------------
Nunca! Jamais!

Esquecer minhas humilhações?
Meus desprazeres?
Meus infortúnios?
E como poderia eu abandonar todos os meus dias de doença, aparente morte iminente, falsos diagnósticos, esse é meu favorito pessoal, chutes esdruxúlos de médicos ressaqueados, mal amados e saqueados por exposas e filhas, como poderia eu desejar esquecer?

Nunca abandonaria aqueles cinco dias em que eu tinha um aprevisão exata de morte. Eles foram os melhores entre os piores, mas ainda assim, melhores.

Limpar um machucado novo, ah, poucos momentos na vida se está tão presente quanto ao limpar um talho recém criado pela vida.
A vida é feita de sangue e pus, em alguns momentos,
em outros de flores e sol, em alguns momentos.
Flores e pus, pus e amores, amores são pus, depois da inflamação vêm o pus, que ameniza a dor, ou paixão, ela só virá novamente depois que machucado for limpo.
Limpe seu próprio machucado.

Caso esteja Doente

http://www.learnsomethingeveryday.co.uk/

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A breviedade da tarde.

O ar estava seco e imóvel na ensolarada tarde de agosto, o sol estava a cima de nós, eu não tinha sombra mas o grande pé de manga tinha uma lagoa a sua volta. Caminhamos pelo som de pedras e areia, sempre pisando e nunca arrastando. Uma bolha de sabão voou por entre nós dois, outra e mais algumas a seguiram. Me virei e notei que minha mão deslisava comprimindo sua camisa de algodão branca, escalava logo acima de sua cintura sem nunca tentar guiar ou com qualquer outro intuito que não seja o simples tocar. A mão queria ser tocada, pensei equivocadamente, sobre algo que não tem pensamento. Uma criança atrás de nós continuava a fabricar bolhas incessantemente e por masi que elas estourassem o ar não era mais o mesmo, estava limpo agora. As folhas acima de nós começaram a a se mover rapidamente com o se uma mão as tocasse, bolhas passavam mais rápido e a camisa da criança, azul turquesa começava a se assemelhar a uma bandeira. Sorrimos com a mudança chegando e olhamos para cima pela primeira vez, chovia folhas. Um oceano de nuvens de aproximava, sempre me impressionou imaginar que um rio passa sobre nossa tarde e segue para aonde o vento o empurre. Toquei no tronco da árvore, a criança o abraçou, ela nos olhou. O filho não era nosso, apenas estava lá, assim como nós e a árvore.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Picabia


Edtaonisl - 1913

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

sábado, 26 de setembro de 2009

Noite - chove

Não sinto uma gota sequer.
Fumaça que dança, me convida
olho,
na esperança
de um dia me levantar.

Como é egoista o poeta de
cabeceira.

Sinto falta de
ter um
propósito
maior.

Tenho
o teatro,
ou
ele me
tem?

Não tenho nada
nem voz;

quem me dera
ser
assim

como

escrevo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

OLHA SÓ!

O mendigo nasce adulto



.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Parte, só isto.

Ler o jornal é uma parte.
Uma ação realizada no espaço tempo.
E
se for só essa?
Só esta que te resta?




está.

Tenha uma leitura proveitosa.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Homem Livre

No escuro
ele respira.

Nenhum som
nenhuma luz
nenhuma idéia
nenhum toque
nem ao menos o gosto
penetra

aquele escuro.

Sem noção de corpo,
sem noção de toque
sem noção de memória,
ele vive.

Inspiração
silenciosa
expiração.

Olhos
ouvidos
mãos
sexo
virgens.

Ainda assim
tudo enxerga
tudo escuta
tudo toca.

É um tocar a
si mesmo,
onde
som toca
e
pele escuta
aquele escuro.

Não há outros
por perto
não há
ele
por dentro
e não existem
horas.

Essa é sua vida.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

multi iMaGe

Telescópio
umbigo adentro
quanto maior
mais
passado
eu olho.

lupa microscópica
formiga
que entra
citoplasma
adentro
perto demais
dá pra
ver
o futuro?

é esse?
o que olha,
o que imagina,
é,
esse,
o futuro.

é esse o futuro

in Gods movie:

NO IMAGES

IMAGES

BACK TO NO IMAGES.

Erase it

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O DIA É A NOITE

No Rio há praia,
sem praia não há hora,
sem hora não há
ansiedade
e sem ansiedade


liberdade.

O Rio é movimento,
mas um movimento
do mar,

que liberta a libido
e sem
perceber nos castramos
mutuamente na jogada,
no corpo que
rumina

e rumina

e rumina
para no final
só se ter
um pôr
do
sol,

cerveja
gelada
e um
baesado,

é realmente
um pesadelo,
eu não aconselho.
(não aconselho nada para ninguém,
nem pros que me pedem dinheiro para crack)






e nada mais me interessa
a não ser

não ter

a

hora.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Nova Postagem

Escreva aqui:



Aqui Alguma coisa Inteligente

Mais ali embaixo


alguma coisa...


de sucinta, seja lá o que isso for.

Nesse espaço por favor adicione um comentário pessoal sobre como as pessoas são em geral e que "a vida é assim mesmo"

Caso seja simpatizante de publicidade favor adicionar algo pretenso a pensamento tipo... brainstorm, ou insight, ou willpower of the product over the mind of the midle class average consumer, north position of the estrategy destinned to please the company over the market, sei lá..., qualqer porcaria serve, porém bem vendida por favor.

Agora fale algo familiar,
alguma gíria para que algum leitor pense que sabe tudo sobre sua pessoa.

Mais aqui embaixo sente-se e pense, isso faz realmente as pessoas pensarem qeu é inteligente.

Coce o queixo, pode ter um árvore nascendo, nunca se sabe.

Aqui escreva uma conclusão óbvia mas com enfase em alguma coisa diferente e esquisita, sempre dentro do ponto seu ponto de vista, não necessariamente do assunto abordado.

Assine

domingo, 24 de maio de 2009

Terminar

Toda vez que termino um projeto me sinto um nada, não quero comemorar, não quero brindar, nada. É nessa hora que estou mais humano, de guarda baixa, é também essa a hora mais perigosa, e o maior perigo está nos que conheço.
Suas grandes descobertas, são comemoradas a sós, não adiantar comunicar, só enxergam resultados concretos e objetivos.
Então porque insisto em falar, latir?
Só para ser configurado por uma outra existência, para me tornar um phenomeno em uma outra realidade, a do outro, a virtualidade do outro que imaginará um reconhecimento e me menospresará com sua criação de realidade ao expressar sua opinião sobre a epifania vivida a sós por mim.
A sós estou e a sós estarei.
Extendo a mão, receoso, afinal é outro ser ali na minha frente, e o que encontro é um pata.
De ganso? Um cisne? Um patinho feio que um dia se tornará lindo?
Será isso o que ele quer ou o que eu quero para ele?
É hora de terminar uma frase ou uma fase?

Não são todas discussões grandes momentos de decisões tão pequenas que nos enchem de vergonhas só de nos lembrar, principlamente durante o momento, o que estamos falando e o que está sendo alvo de debate?

Mesmo essa comparada ao sol ou ao escuro é um evergonhar da humanidade que se exprime entre duas colunas na tela do computador, colunas que eu construi e pedi autorização para construir.

O quão medíocre é isso?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Liberdade

Não sei ao certo o que quero dizer com esse título,
talvez "Ramshakle Day Parede" seja um bom começo,
pois o que ao certo é essa liberdade
que procuraram antigamente, que depositaram sangue e suor e busca da idéia, da aceitação da idéia do outro sem a contestação
e com o entendimento.

Ramshakle day Parede é uma música como outras que possuem som em uma sequência organizada com alguém cantando suas opiniões em diferentes notas e tons, eu escolhi ela aleatoriamente para mostrar que perguntar o porque desde o começo de um argumento não é entender e sim questionar em busca de uma resposta inteligente, deixando o argumentador a deriva, sozinho no oceano de sua imersão filosófica.

O que é a liberdade se vivemos com questionadores a nossa volta como parasitas em busca da frase que sintetisa todo o pensar de alguém, que demonstre toda a inteligencia de quem da a resposta a perguntas sem respostas.

Qual é o problema do "não sei"?

Não sei.

Mas muita gente sabe, e muita gente não sabe não saber. É quase uma arte, só não é porque não é remunerada.

A liberdade de falar, não existe.
De pensar...
tem que ser muito livre para se levar todos os pensamentos até o limite
até onde ele se perde nele mesmo e
pede por favor para que
você o deixe a sós,
só depois de kilometros de distância a fundo
se chega a liberdade de pensamento.

Então

não sei.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Surrealismo


Rainer Arnulf
Me pareceu muito com alguma figura política, ou um homem qualquer que não sabe de suas possibilidades, alguém que se projeta,
uma idéia de outrem,
nosso pensamento
em cima da atitude de outro,
uma conceitualização,
uma máscara da beleza
que encoberta a
beleza da vida.
Mas acima de tudo me pareceu pertinente,
sua presença no blog,
só.

domingo, 26 de abril de 2009

Direto do "RITMO"


esquiz(o)
skhizõ ´separar, dividir, fender´esquizofrenia '(psiq.) termo geral que designa um conjunto de psicoses endógenas cujos sintomas fundamentais apontam a uma existência de uma dissociação da acção e do pensamento, expressa em uma sintomatologia variada, como delírios persecutores, alucinações, esp. auditivas, labilidade afetiva. e. catatônica - a que se acompanha de problemas motores marcados, associados a sintomas de delírio como imobilidade motora ou actividade motora intensa, negativismo, mutismo, escolalia e/ou ecopraxia. e. paranoide - a que se acompanha de sintomas de delírio e grandeza ou de persecução e alucinações , sem perturbações duradouras da afectividade nem das funções intelectuais.
'psicopatia ' distúrbio mental grave em que o enfermo apresenta comportamentos anti-sociais e amorais sem demonstração de arrependimento ou remorso, incapacidade para amar e se relacionar com laços afectivos profundos, egocentrismo extremo e incapacidade de aprender com a experiência.'psicose 'transtorno mental caracterizado por desintegração da personalidade, conflito com a realidade, alucinações, ilusões.
Psicose maníaco-depressiva - problema mental marcado por grande oscilação emocional, alternando fazes de mania (em que há excitação, fuga de ideias, hiperatividade) com fases de depressão (sentimentos de inadequação, retardamento de ideias e movimentos, ansiedade, tristeza, e as vezes ideias suicidas)paranóia 'termo introduzido na psiquiatria para designar os problemas psíquicos que tomam a forma de um delírio sistematizado. [A paranóia engloba sobretudo as formas crônicas de delírios de relação, ciúmes e perseguição e a chamada esquizofrenia paranóide] #etimologia; paranóia 'turvamento da razão, loucura, problema geral do espírito ou da razão'neurose '1 MED problema do sistema nervoso que não tem causas demostráveis; 2 PSIC pertubação funcional que refere a orgãos intactos, considerada como de origem nervosa; 3 PSIC conjunto de problemas de origem psíquica que, diferentemente da psicose, conservam a referência à realidade, ligam-se a situações circunscritas e geram perturbações sensoriais, motoras, emocionais e/ou vegetativas, psiconeurose; 4 PSICN afecção de origem psíquica em que os sintomas expressam simbolicamente um conflito originado na infância do indivíduo, e que cria soluções de compromisso entre o desejo e as defesas; n. atual 'aqula cuja a origem se encontra no presente'; n. de angustia 'caracterizada por estados de angustia intesa, excitação somatica violenta com flutuação entre sintomas psíquicos e somáticos, e tendências incoercíveis à fuga, ao afastamento e não raro tb à aceitação resignada'; n. obsessivo-compulsiva 'se caracteriza por pensamentos e representações que sobrevêm de forma repetitiva e compulsiva (às vezes associada a ideia de perseguição) ou por impulsos e atos compulsivos.'; n. traumática 'a que é consecutiva a um trauma somático ou psíquico, cujos sintomas apresentam de maneira direta ou indireta (simbólica) o acontecimento traumático'.obsessão 1 'suposta apresentação repetida do demônio ao espírito' 2 'que ou aquele que sofre de obsessão ou neurose obsessiva'.compulsão 1 'imposição interna irresistível que leva o indivíduo a realizar determinado ato ou a comportar-se de determinada maneira'; c. à repetição 'processo inconsciente pelo qual o indivíduo repete incoercívelmente determinado tipo de comportamento, a despeito de seus resultados'.newe formatation (cont__Euforia.:_α) PSICOP. estado caracterizado por alegria, despreocupação, otimismo e bem estar físico, mas que não corresponde nem às condições de vida, nem ao estado físico objetivo_ γ) PSICOP.sintoma comum a várias patologias e tb_a algumas intoxicações [al(cool), drogas(?)], que se explica para explicar a dependência. ε) por ex-tenso: entusiasmo, alegria exagerad e geração repentina; exaltação. @Etimologia grega: euf- capacidade; phòrios – tolerar, suportar. Eufemismo.:_α) LING. palavra, locução ou acepção mais agradável, de que se lança mão para suavizar ou minimizar o peso conotador de outra palavra, locução ou acepção menos agradável, mais grosseira ou menos tabuística; fortinho por gordo; ‘coisa ruim’ por Belzeboo; carambolas para á interjunção caralho e bolas; dar o último suspiro por morrer; toalete por mictório. @Etimologia grega: euphêmismòs ‘id’. Antagônico à disfemismos.
Fagocitada por Víscera




quarta-feira, 15 de abril de 2009

Não Sei.

Não sei.

Não Sei.


Não sei.



Não Sei.




Não sei.






Não Sei

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O QUE NUNCA DORME


Abdul Hassan o chefe de um grupo de 350 piratas Somalis,
ganhou sozinho 350.000 dollares ano passado,
sua firma faturou 10 milhões de dollares,
emprega sem discriminação racial,
Abdul Hassan é gente que faz
gente grande pensar.
Um exemplo
para o mundo
sem expressão.


Fonte: Reuters

terça-feira, 17 de março de 2009

A Manga

Uma manga um dia se perguntou:
O que devo fazer?

Silêncio foi o que escutou,

Ao vento perguntou
e este assoprou forte,
muito forte
e ela se segurou como podia.
Então escutou
Todas as folhas juntas
- SHHHHHHHH!
A manga sempre gostou de olhar para o chão,
não sabia
porque,
e nem
imaginava
então perguntou
ao sol
e este respondeu
- O que quer que faças chegarás ao chão.

A manga não satisfeita se jogou.

Caiu bem em cima de uma folha,
se culpou,
pois não havia acertado o chão.

Sem saber o que fazer,
(-------)
(___)
(__)

e

ficou.

Horas,

dias


se passaram.

Um sentimento de culpa
crescia
sem
fim

até
ser perdida
a
lembrança de
um
começo.

Notou um dia que
começou a
amadurecer.


Um pássaro
pousou ao
seu lado
e
agressivamente
veio
lhe bicar.

A manga
não
sabia o que
fazer.

O pássaro
obedecendo
sua fome
continuou
sem notar que
a pequena manga
sofria e
rolava
enquanto era bicada.

Quando o pássaro
terminou,

não restava mais nada

________________além de um
duro caroço.

A manga agora
havia se tornado
uma semente,
parada,
em cima
do chão.

Sem nunca ter procurado,
ela havia
encontrado seu lugar,
e neste dia
pôde
criar
raízes.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Frases

O eu que não tenho que perguntar – O que tem para o café? Calor. A água lhe responde. Quanta gente quanta alegria dizimada no ar dessa esperença involuntária criada voluntariamente.

No saber do que não sei eu sei que vou saber aquilo que ainda não sei.

Tudo isso é só para mostrar o quanto chego sem sair do lugar.

No final da reta tem uma curva. Dentro da curva tem uma reta.

No japão já é amanhã, então porque não me lembro do futuro?

Nasce uma história no morrer de uma senhora.

Tudo quanto eu quis me foi transformado naquilo que eu aceitei.

Enquanto durmo a repressão não vem, mas espero mesmo assim.

Porque não morro quando quero?

Quero o quando mais perto de mim.

Uma frase estúpida: Ainda bem.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Planeta Redondo

A saudade não é uma tentativa de retorno a viver nos tempos passados com esse corpo, mas sim de viver com aquela sensação. Aquela força de emoção que agora parece ter sido levada pela razão. A experiência broxa. A paixão está no não saber que é carregado pela inocência. Assim caminho pela estrada desconhecida e penetro na gruta do futuro. Tateando as paredes e esfregando o chão. A experiência reclama seu status, reclama sua morada e seu lar é o mundo.

Não há volta, não há retorno de pensamento, não há “eterno retorno” vivo e consentido.

Meu charuto apagou.

Me concedo mais vinho para que a fumaça não seja intragável.

E me lembro do que era.
Não de como era, pois isso é nostalgia.
Mas do que era.
Aquela imagem que me vêm, me machuca.
Aquele despreprado todo de amontoado do não saber me desespera em direção a não ser jamais aquilo de novo.
- Nunca mais voltar!
Declaro a independência deste país e com ele todo seu corpo geográfico está livre de retornos.
Não há mais contra-mão
Não há mais não saber.

Não há mais inocência.

Não há mais inocência.

Não há mais inocência.

Não há mais inocência.
Não há mais porque haver
um eu
no mundo.

Então o que faço aqui
Além de
Procurar a
Inocência perdida?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Se Lembra?


Drops de cocaína para dor de dente

Em 1885, eram muito populares para crianças.

Não apenas acabava com a dor, mas também melhorava o "humor" dos usuários.




Um frasco de heroína da Bayer

Entre 1890 a 1910 a heroína era divulgada como um substituto não viciante da morfina e remédio contra tosse para crianças

Depois de Segunda

No final da noite
o que
resta
é a
manhã.

Nada mais.

Não lembro,

nada.

Quero
fuder tudo
e não
quero fuder
com
nada.

A água
é
minha deusa.

Sua refrescância
me atrai
como
uma boca
um
beijo.
+++++++++++++++++++++

Eu sei como é o outro lado.
O lado que ninguém voltou.
O lado de lá.

Lá do outro lado.

Onde não se chega a nado,
mas de barco.
O barqueiro
é opaco
e
rema
atrás
nunca ao lado.

O Sol se pôs
num falso vermelho++++++++Ao lado do
falso rosa.

Todos bateram palmas
- Aplausos para o falso.
Eu gritei------------ sozinho.

Em vão,
sem eco,
sem continuação,
sem ar.

E o outro lado
era assim
sem ar,
sem delongas,
sem eco.

Esqueça
tudo
e
saberás.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Laura


Na hora da pergunta ela estava tremendo. Mesmo sendo sua ofensiva, tremia. Nunca havia questionado o amor e ainda assim teve à audácia. Era sábado a tarde quando teve a surpresa do encontro funesto. Seu pai havia morrido e com ele o último galho da ávore se transformava em pó, agora era só, era o caule que andava. Sem folhas ainda e essa era a pergunta. Ele iria cuidar de seu jardim?

A resposta como todas já era sabida. A questão era só uma confirmação para rima da melodia em seu corpo. Sua mente não tinha mais cama para idéias, estava lotada e uma rebelião era iminente. Nunca gostou de dar um basta mas ao aquele porto da vida parecia o ideal lugar para se zarpar em uma aventura longinqua, aventura das que não se olha mais para trás por anos e anos.

Silêncio. David, homem forte de traços retos e olhar suave, não disse uma só palavra. Lágrimas fugiam enquanto suas mãos as pegavam de volta. Jurou para si mesma que esse era o último olhar que faria em direção àqueles olhos. Mentiu mais uma vez, sempre o fizera e sempre o faria.

David em silêncio se levantou. Andou para mais perto e cumprindo a mentira ela o lhou mais uma vez, agora não se importando com lágrimas ou o tempo, todos haviam morrido naquele sábado.

Respirou profundamente pois sabia que agora ele teria que falar alguma coisa mesmo qu eo que queria era profundo demais para palavras e bonito demais para imagens. David a abraçou com firmeza, ela derreteu sustentada pelos seus braços.

Lágrimas esquentaram suas bochechas, seus olhos se tornaram lagoas e seus anseios simples toques de ventos na pele. Sua mente não pensava só olhava enquanto sua resposta era vivida.
Paiting by Chuck Close

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Estou sem Nomes hj

Como a pessoa se sente feliz com alguém te esperando para acordar?
Como sua vida é completa com alguém te esperando acordar?
Como se pode ter liberdade se alguém te espera acordar?

Sem ninguém não se é ninguém nunca.
Assim é o que diz o ditado da filosofia,
ficou chato agora,
o texto eu quero dizer.
E se estou prestando atenção a cada detalhe do que ocorre agora neste exato momento, deve ter alguma importância o que esta ocorrendo neste exato momento.

Mas o gelo,
continua,
a derreter
sempre.

A música continua,
e se o som é o mesmo,
assim é também nosso caminhar,
Por que corro?
Se o lugar é
o mesmo que
cheguei.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Foto fora Foto dentro

Um cabelo amarelo esbranquiçado pontiagudo, avança triangularmente para baixo e para frente ale´m da ponta do nariz. Cabeça que possui traços fortes paira sobre o brilho negro pulsante da roupa plástica. Em pé no meio do quarto cinza, acompanha tudo com um semi-degradê preto reto, o piso é de madeira rustica, gasta por intermináveis festas, paredes de cimento, espaço comercial e residencial, com partes militares espaciais, uma mesa plástica na diagonal direita da imagem, plástico cor I-mac.

É essa a foto almejada agora em pleno século 21? Imposição do mercado e não um estatuto da criação, um statement. É apenas o que a condição social permite que aquele indivíduo compre e tenha em casa, o minimalismo surgiu por falta de recursos e não por escolha absoluta. Não há escolha absoluta que não seja uma imposição. Sendo uma imposição, o imposto é necessariamente falso pois, não teve como pré-suposto a lógica da vida e sim a lógica do pensamento. Pensamentos são interessantes pois tem a capacidade de não escutar o mundo, assim como nós temos a capacidade de conversar sem escutar. Talvez seja culpa do olhar. Sentidos que ameaçam a vida? O Amor ameaça o ser. E se toda a existência tem como som, a resposta ao ambiente que nos cerca, por que o absurdo? A invenção da estética absurda soa absurda em um lugar onde a descoberta da vida é almejada e praticamente nunca alcançada. Palhaços? Seres imaginários? Humanos se portanto de maneira reta, com impulsos pré-pensados são reais? Se vejo essa idéia realizada posso afirmar que são, mas não vendo isto no mundo, a conclusão que se pode chegar, não é a única claro, é que é mais uma montagem de idéias. Um grande geométrico humano, equacionado, multiplicado, formatado, que agora anda para onde o diretor quer. Esse é o ator moderno, o homem que anda na rua, que é desejo de ser de alguns e que é morada de outros. O ambulante que interpreta. Um ser que não existe, mas que cola idéias, monta a si mesmo. Raciocinando como um boneco de videogame, nunca quebra o padrão e sempre a estatística matemática é a certeza. É pobre. Não há espaço. Não há vazio. Sem o vazio interno, não somos. Solvente, raspar, martelar, quebre-se. É triste sempre receber o mesmo das pessoas. O inferno é a estática humana, inércia na vida, mesmas respostas, padrão continúo até o meu eu dar game over. Esse é o meu inferno, qual é o seu?