sábado, 20 de dezembro de 2008

Noite

A noite o bar não é mais casa, é um refúgio, um porão na cidade sem porões. O sol faz a conceção de não aparecer na festa, até que seja a hora de te apontar a si mesmo. Hora importante, ignorada e ultrajada. Hora de nascer do morrer. Não conte a ninguém o que descobriu, é só seu, não entenderão, não viveram, não morreram, não amaram. Só a chuva e o poste sabem. As nuvens vão embora, as ondas quebram e voltam, o vento nunca para em um lugar. Sempre é só você. Meu inimigo sou eu. Não há nenhum outro à altura. " I am always fighting myself" assim falou o profeta bêbado.

Um comentário:

Víscera disse...

me indentifico demais. vc esta ficando cada vez mais pessimista. numa luta épica para destruir o eu, tentei uma vez escrever sem o eu, sem sujeito.

abs