quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A Dream That Walks

A noite sabemos o que acontece durante o dia, é nessa hora cheia de sombras que voam as idéias feitas noutra hora. É estranho saber que existe hora de chegada, nem sempre é assim. Acontece que a hora nasce cada dia em uma hora diferente. E o que queremos é relacionado à algum sentimento recente de nosso corpo. Seja mental ou físico.
Sem mais nem menos me encontro em um bar cheio de amigos, ou pessoas consideradas conhecidas e enquanto olhava a temperatura ia caindo, e alguma risada diferente começava a nascer. O som estava começando a dança o corpo sozinho mandava de dentro para fora. o quê? Não sei agora, mas na hora sabia. Somente uma cor em todo o som. Me viro e a luz se prolonga agora.
É um momento de decisão, decisões importantes que te levarão a não se mexer. Preciso decidir pelos próximos dois intermináveis segundos.
Ando com um chão diferente a minha frente, na maior parte é preto mas com seus canyons, baixos e assustadores. Sons me fazem olhar para o alto e em pernas sem toque me apoio para subir. Sem as mãos cumprimento passando pelas sombra colorida de suas blusas borradas de limão.
Som próximo, mãos te encontram e gestos te provam que a vida existe. Cigarros estão sem graça de serem o que são. Batom vermelho, branco de roupa, contorcido o tronco que se mexe e dança. Mãos com dedos pintados. Cores e cheiros.
Som do engraçado que enlaça te laça.
E no mesmo lugar de onde não saí, estou.

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